Friday, September 30, 2005

Como acabar um namoro

Querida Adorada...

Face aos eventos do nosso relacionamento, chego por intermédio desta carta de amor, como indivíduo masculino, apesar de o não deixares manifestar perante a tua individualidade, retratar-me formalmente, nos termos a seguir aduzidos:

1. Considerando que viemos ao conhecimento mútuo na discoteca e que nem careci perguntar o teu nome para cedo acercar e apreender-te.

2. Considerando o teu olhar de impúdica enquanto bailavas na pista à espera do meu achegamento.

3. Considerando que os beijos enérgicos que comutámos naquela data me conduziram a crer que eu estaria a te agradar ao exemplo de uma cenoura para um coelho famélico.

Sucedi então, a conviver contigo em outras possibilidades ocasionais;

4. Considerando que me dirigi ao cinema em tua companhia e te gratifiquei várias refeições, e que não me foi concedido tactear as tuas nádegas.

5. Considerando que após dois dilatados meses contudo não me é possível aconchegar a mão, nem na tua cintura com a alegaçãozinha barata de que sentes irritação.

DELIBERO SOBRE NOSSO RELACIONAMENTO O SEGUINTE :

6. Vai p’ra puta que te pariu, pois eu já não sou uma crianca e o que eu quero mesmo é saltar-te em cima.

7. Não me venhas com balelas de que pensavas que eu era diferente, porque diferentes são os bichonas.

8. Aprende que os homens querem é dar umas, de preferência com uma gaja com olhar lascivo, como aquele com que estavas na disco.

Fica para teu conhecimento que me era permitida, caso eu assim entendesse, a criação de um processo contra a tua pessoa por me falcatruares, simulando assegurares ser a mulher das minhas aspirações e devaneios... Sua cabra...

Cordiais saudações, teu Bem-querer

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